Lançada oficialmente há três meses, a BYD Shark ainda não conseguiu conquistar seu espaço no mercado brasileiro, ficando distante das líderes de vendas. O design da picape, como o próprio nome sugere, é inspirado na aparência de um tubarão.
De acordo com dados da Fenabrave, em dezembro foram vendidas 121 unidades da BYD Shark, representando um crescimento de 40,5% em relação a novembro, quando apenas 49 unidades foram emplacadas. No acumulado de 2024, a picape já soma 313 unidades vendidas.
A montadora chinesa tinha como meta vender entre 1.000 e 1.500 unidades por mês, o que poderia colocá-la entre as líderes do mercado de picapes médias. Atualmente, a Toyota Hilux ocupa o primeiro lugar na categoria, com 4.552 unidades vendidas em um único mês. Somente em 2024, já foram emplacadas 50.011 unidades do modelo.
A Ford Ranger ocupa o segundo lugar entre as picapes médias, com 3.594 unidades vendidas. No acumulado de 2024, a Ranger já atingiu 31.855 unidades vendidas. Logo atrás, em terceiro lugar, está a Chevrolet S10, que vendeu 2.873 unidades, ficando 721 unidades atrás da Ranger.
A BYD Shark vem equipada com um sistema híbrido plug-in que combina um motor a gasolina de 183 cv e 26,5 kgfm de torque com dois motores elétricos, um em cada eixo. O motor elétrico dianteiro entrega 231 cv e 31,6 kgfm de torque, enquanto o traseiro oferece 204 cv e 34,6 kgfm. A transmissão é automática de marcha única, e a picape possui tração 4×4.
No total, a potência combinada dos três motores chega a impressionantes 437 cv, com um torque máximo de 65 kgfm. Esse conjunto permite que a Shark acelere de 0 a 100 km/h em apenas 5,7 segundos. A bateria tem capacidade de 29,6 kWh, oferecendo uma autonomia de até 840 km no ciclo NEDC, com consumo médio de 24 km/l em uso misto (cidade e estrada).
No modo 100% elétrico, a picape pode rodar até 100 km sem consumir gasolina. Segundo a BYD, recarregar a bateria de 30% a 80% leva apenas 20 minutos em um carregador adequado.