A BMW estuda trazer de volta a tecnologia de extensor de autonomia para seus carros elétricos. Segundo a revista alemã Automobilwoche, o iX5 pode ser o primeiro modelo da marca a adotar esse sistema, com promessa de autonomia de até 1.000 km.
A marca não confirmou oficialmente, mas também não negou. Um porta-voz disse à Auto News que a empresa “analisa constantemente os hábitos dos clientes e as tendências do mercado para avaliar o potencial de diferentes tecnologias”.
Não perca nada!
Faça parte da nossa comunidade:
A chegada desse modelo pode acontecer já em 2026. A ideia é oferecer uma opção intermediária para quem ainda não se sente totalmente confortável em migrar para um carro 100% elétrico.
A BMW, inclusive, já confirmou outro projeto ambicioso: um carro movido a hidrogênio que deve ser lançado em 2028. Isso mostra que a estratégia da marca é apostar em soluções variadas para atender diferentes perfis de consumidores.
Atualmente, quase 20% das vendas da BMW são de veículos totalmente elétricos. Ainda assim, a empresa mantém no mercado opções a gasolina, diesel e híbridas. O próprio CEO, Oliver Zipse, declarou que a montadora tem “os produtos certos no momento certo”.
O interesse por extensores de autonomia não é exclusividade da BMW. Outras montadoras seguem o mesmo caminho. A Ram, por exemplo, lançou a 1500 Ramcharger em 2023 com essa tecnologia.
A Jeep também estaria desenvolvendo uma versão do Wagoneer com extensor de autonomia, embora o projeto tenha enfrentado atrasos. A Scout planeja algo semelhante, e até Jim Farley, CEO da Ford, elogiou publicamente a ideia.
Esse movimento acontece após muitas marcas perceberem que a demanda por elétricos puros pode ter sido superestimada. A tendência agora é oferecer mais opções para quem busca eficiência, mas sem abrir mão da praticidade. Outras montadoras, como a BYD, ampliam infraestrutura de carregamento ultrarrápido, enquanto a BMW aposta em extensores.