Apesar da preocupação comum com a durabilidade das baterias em carros elétricos, um estudo recente da EV Clinic, oficina especializada em veículos elétricos na Croácia e parte de uma rede europeia, revela que este componente não é o maior causador de problemas. A pesquisa, que analisou dados de 20 centros de manutenção, indica que outros itens apresentam maior incidência de falhas.
A EV Clinic adota uma abordagem de “engenharia reversa”, focando no reparo e revisão de componentes em vez de substituí-los, o que reduz custos de manutenção. Contrariando a crença popular, a bateria surge como um dos últimos itens na lista de componentes problemáticos.

Componentes com mais problemas:
De acordo com a pesquisa, o motor elétrico é o componente que apresenta mais problemas, com falhas registradas a partir de 12.000 km rodados. Em seguida, o carregador de bordo e o inversor de energia também se destacam por apresentarem defeitos com maior frequência. A bateria, embora não isenta de problemas, aparece em uma posição inferior na lista de componentes que necessitam de reparo.
A pesquisa também aponta que a maioria dos problemas encontrados em motores elétricos estão relacionados a veículos da Stellantis, que compartilham os mesmos componentes. A EV Clinic ressalta que existem métodos para avaliar o nível de degradação das células de lítio nas baterias, antecipando possíveis falhas e calculando a perda de capacidade ao longo do tempo.
Segundo pesquisa, a satisfação com carros elétricos no Brasil atinge 97%, aponta pesquisa global, mostrando que os veículos tem conquistado o mercado.
Outro ponto importante é que a Stellantis desenvolve baterias de lítio-enxofre mais baratas para eletrificados, o que pode diminuir os custos de produção e manutenção.
E ainda, Pesquisa revela: 92% dos donos de carros elétricos não retornariam a veículos a combustão.