A Audi está considerando expandir sua produção para os Estados Unidos com o objetivo de fortalecer sua presença no país e evitar as tarifas de importação de 25% ainda em vigor desde o governo Trump. Hoje, todos os modelos vendidos no mercado americano são fabricados na Europa ou no México e, portanto, sujeitos a essa cobrança.
Uma das alternativas avaliadas é fabricar o SUV elétrico Q4 e-tron — ou seu sucessor — na planta da Volkswagen em Chattanooga, Tennessee. Essa opção ganha força porque o Q4 e-tron utiliza a mesma plataforma MEB do VW ID.4, que já é produzido nessa unidade.
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Outra mudança em análise envolve o Q8 e-tron. A produção deste modelo estava prevista para o México, mas a Audi pode transferi-la para Columbia, na Carolina do Sul, onde a fábrica já se prepara para montar veículos da marca Scout, incluindo as versões elétricas e híbridas do Terra e do Traveler.
Apesar da Volkswagen ter reduzido seu envolvimento direto com a Scout, a influência do grupo ainda é suficiente para permitir que a planta produza modelos da Audi. Isso abriria espaço para uma colaboração estratégica dentro das marcas do grupo.
Paralelamente, a Audi estuda abrir uma terceira linha de produção nos EUA para montar o Q6 e-tron. Ainda não há confirmação oficial, mas fontes próximas ao grupo indicam que as negociações estão avançadas e podem ser concluídas até o fim do ano.
Em entrevista à Auto News, um porta-voz da marca afirmou que os EUA são um mercado-chave para a Audi, ao lado da Europa e da China. Segundo ele, a empresa está analisando diferentes cenários e pretende tomar uma decisão em breve, em conjunto com o Grupo Volkswagen. Em um cenário onde montadoras como a Great Wall Motor planeja um supercarro, a Audi demonstra estar atenta às oportunidades de expansão.