Resumo da Notícia
O universo sombrio de The Boys ganhou novas camadas de complexidade com a segunda temporada de Gen V. O spin-off da Prime Video aprofunda o passado dos Supers e traz uma revelação que pode redefinir o destino de Capitão Pátria (Homelander). O enigma do corpo carbonizado encontrado por Cate e Jordan na casa do reitor Cipher é o ponto central dessa nova trama. O que parecia apenas mais um experimento grotesco esconde, na verdade, uma das conexões mais impactantes de toda a franquia.
Desde o momento em que Cate e Jordan invadem o quarto trancado de Cipher e encontram um corpo gravemente queimado em uma câmara hiperbárica, o público começou a especular sobre a identidade daquela figura. O corpo não está ali por acaso. As teorias mais fortes giravam em torno de três possibilidades: um antigo inimigo, o pai de Cipher ou um sobrevivente do Projeto Odessa — um programa experimental responsável por criar Supers de nível divino.
Não perca nada!
Faça parte da nossa comunidade:
A mais recente revelação indica que a terceira hipótese é a mais próxima da verdade. Se confirmada, o corpo seria de Thomas Godolkin, criador da Universidade Godolkin e mente por trás do próprio Projeto Odessa — o mesmo que originou Capitão Pátria. Isso transformaria completamente a narrativa, pois Godolkin seria não apenas o responsável pela criação dos Supers mais poderosos, mas também o único com conhecimento suficiente para destruí-los.
Stan Edgar retorna e liga os pontos
No episódio “Cooking Lessons”, o retorno de Stan Edgar — interpretado por Giancarlo Esposito — conecta Gen V diretamente a The Boys. O personagem surge ao lado de Zoe, que ajuda os jovens a escaparem de Elmira. No bunker de Edgar, a mais de 90 metros abaixo do solo, ele compartilha informações cruciais sobre Cipher e o Projeto Odessa, fazendo com que o grupo comece a juntar as peças do quebra-cabeça.
Edgar revela que Cipher continuou as pesquisas de Godolkin mesmo após o fim oficial do programa, ignorando as ordens da Vought e conduzindo experimentos próprios. O objetivo era criar Supers incontroláveis e superiores — um plano que contrasta diretamente com o de Godolkin, que queria seres obedientes e controláveis. Essa divergência ideológica é o que transforma Cipher em uma figura perigosa dentro da história.
O elo entre Marie e Capitão Pátria
Outro ponto chocante revelado na conversa com Edgar é que Capitão Pátria também é fruto do Projeto Odessa, assim como Marie. Essa descoberta redefine completamente a origem do personagem. Criado nos anos 1980 a partir dos mesmos experimentos de Godolkin, Capitão Pátria seria, em termos genéticos, “parente” de Marie — uma provocação que Jordan faz ao dizer que eles são “quase primos”.
Se isso for verdade, o corpo queimado encontrado em Gen V pode ser o próprio Godolkin, mantido vivo por Cipher para continuar produzindo resultados de laboratório e, ao mesmo tempo, como troféu de sua dominação. Edgar acredita que Cipher preserva o cientista vivo por ego e vingança, mantendo-o em sofrimento contínuo.
O homem que pode destruir Capitão Pátria
Caso o corpo seja realmente de Godolkin, ele seria o único capaz de deter Capitão Pátria — sua própria criação. Mesmo debilitado, o cientista ainda teria conhecimento sobre os mecanismos que poderiam controlar os Supers. Cipher, por outro lado, quer o oposto: ele busca a supremacia total dos seres aprimorados. Isso explicaria por que o vilão jamais utilizou o corpo carbonizado para neutralizar os Supers, preferindo manipulá-los.
O grupo de jovens, liderado por Marie, percebe que pode usar Godolkin como chave para derrotar Capitão Pátria e romper o ciclo de destruição iniciado por Cipher. Ainda que o cientista aparentemente não possa falar, há indícios de que Cate pode recuperar seu poder de toque mental e acessar as memórias de Godolkin, revelando segredos que podem virar o jogo. Outra possibilidade é Marie restaurar o corpo de Godolkin, repetindo o feito visto com sua irmã Annabeth.
A ameaça de Mana Sábia
Enquanto isso, Mana Sábia (Sister Sage) se mostra um obstáculo formidável. A personagem, descrita como “a pessoa mais inteligente do mundo”, está ao lado de Cipher e sabe muito mais do que aparenta. Há uma cena emblemática em que Sage e Cipher interagem de forma perturbadora, com o corpo queimado de Godolkin sendo forçado a assistir — um momento que confirma seu envolvimento direto com os experimentos.
Sage demonstra ter pleno conhecimento de que o corpo ainda está vivo, e pode estar usando essa informação para manipular Cipher. Ela afirma que estão “próximos de conseguir tudo o que querem”, dando a entender que seu plano vai além da destruição humana. A ambição de Sage parece envolver a substituição da humanidade por uma geração de Supers obedientes — algo que paradoxalmente aproxima sua visão da de Godolkin.
A importância histórica de Thomas Godolkin
Para compreender a magnitude do enredo, é essencial revisitar a história de Thomas Godolkin. Cientista comportamental e colaborador direto de Frederick Vought, ele foi o responsável por conceber o Projeto Odessa na década de 1960. Seu objetivo era criar Supers de poder quase divino, mas totalmente controláveis. Após o desastre que encerrou o projeto, acreditava-se que Godolkin havia morrido. No entanto, a revelação de que Cipher o manteve vivo muda toda a cronologia.
A Universidade Godolkin, fundada em 1965, surgiu como fachada para os experimentos da Vought. Cipher, ao assumir os trabalhos após a explosão de 1967, teria manipulado os estudos de Godolkin e conduzido experimentos em segredo por décadas. Isso explicaria por que ele não envelheceu, alimentando a teoria de que possa ter utilizado versões modificadas do Composto V para retardar o envelhecimento — ou mesmo ser descendente direto de Godolkin.
Conexão com The Boys e o futuro da saga
Tudo indica que os acontecimentos de Gen V serão fundamentais para o desfecho da quinta e última temporada de The Boys. A presença de Godolkin como personagem ativo pode representar a única chance de deter Capitão Pátria, cuja insanidade e poder absoluto já não encontram barreiras. Se o cientista for restaurado, ele poderia finalmente concluir o trabalho que iniciou décadas atrás: criar Supers capazes de coexistir com os humanos sem destruí-los.
Contudo, o mesmo conhecimento que pode salvar a humanidade também pode condená-la. Caso Cipher ou Mana Sábia consigam se apoderar da mente de Godolkin, a Vought pode ganhar uma arma definitiva — um exército de Supers controlados. Nesse cenário, Capitão Pátria deixaria de ser a ameaça central para se tornar apenas mais uma peça do tabuleiro.
A batalha final, portanto, não será apenas física, mas filosófica: quem deve dominar o mundo — os Supers ou os humanos? E até que ponto a ciência pode brincar de ser Deus sem pagar o preço?
Encontrou algum erro nessas informações? Escreva para o Portal N10 https://portaln10.com.br/politica-de-verificacao-de-fatos-e-correcoes/.


