Qual é o melhor De Volta para o Futuro? Ranking dos filmes do pior ao melhor

Mesmo com altos e baixos, a trilogia De Volta para o Futuro permanece como um exemplo de como o cinema pode misturar aventura, comédia e emoção de maneira universal.
Qual é o melhor De Volta para o Futuro? Ranking dos filmes do pior ao melhor
Os 3 filmes de De Volta para o Futuro, classificados do pior ao melhor

Resumo da Notícia

Poucas franquias do cinema conseguiram equilibrar humor, ficção científica e emoção como De Volta para o Futuro, dirigida por Robert Zemeckis e estrelada por Michael J. Fox. O primeiro filme, lançado em 1985, transformou o ator em astro mundial e consolidou o diretor como um dos maiores contadores de histórias de Hollywood.

A saga do jovem Marty McFly e do excêntrico cientista Doc Brown atravessou gerações e ainda hoje é sinônimo de criatividade. No entanto, nem todos os capítulos mantiveram o mesmo brilho do original.

A seguir, uma análise de todos os três filmes da franquia — do mais fraco ao melhor — levando em conta narrativa, impacto cultural e o equilíbrio entre humor e emoção que tornou a trilogia um marco do cinema dos anos 1980.


3º lugar — De Volta para o Futuro II (1989)

De Volta para o Futuro Parte II
De Volta para o Futuro Parte II

Embora traga momentos memoráveis e um retrato curioso do “futuro” de 2015, De Volta para o Futuro II é o ponto mais irregular da trilogia. O filme é divertido, mas peca pela repetição excessiva de situações já exploradas no primeiro longa. Marty McFly volta ao passado e ao futuro enfrentando versões ainda mais caricatas de Biff Tannen e sua gangue — agora em cenas que exageram na comédia e diminuem o impacto dramático.

A previsão de como seria o mundo trinta anos depois virou um dos grandes chamarizes do filme: hoverboards, jaquetas automáticas e carros voadores ainda são lembrados com carinho pelos fãs. Mesmo assim, o ritmo mais arrastado e o excesso de reciclagem narrativa fazem deste o capítulo menos inspirado da saga.

É importante reconhecer, porém, o papel histórico de De Volta para o Futuro II. Foi um dos primeiros filmes a ser rodado simultaneamente com a sequência, prática que se tornaria comum em grandes franquias anos depois. Além disso, Thomas F. Wilson brilhou novamente ao interpretar múltiplas gerações de Biff Tannen, personagem que, nesta versão futurista, se torna uma sátira de figuras públicas ambiciosas e controversas.

2º lugar — De Volta para o Futuro III (1990)

De Volta para o Futuro Parte III
De Volta para o Futuro Parte III

Ambientado no Velho Oeste, De Volta para o Futuro III corrige parte dos problemas do anterior. Ainda que repita alguns padrões, o filme ganha novo fôlego ao explorar o passado distante de Hill Valley e permitir que Doc Brown, vivido por Christopher Lloyd, finalmente tenha um arco emocional próprio.

O destaque vai para a entrada de Mary Steenburgen como Clara Clayton, professora que desperta o lado humano e romântico de Doc. A química entre os dois é genuína e dá ao público uma camada inédita de sensibilidade dentro da série. O antagonista Buford “Mad Dog” Tannen, interpretado novamente por Thomas F. Wilson, é um vilão convincente e ameaçador — algo que reforça as semelhanças estruturais com o primeiro filme, mas com um tempero de faroeste que funciona surpreendentemente bem.

Mesmo sem o frescor do original, De Volta para o Futuro III entrega uma conclusão satisfatória. É nostálgico, divertido e encerra a trilogia com a leveza e o otimismo que marcaram o trabalho de Zemeckis.


1º lugar — De Volta para o Futuro (1985)

De Volta para o Futuro
De Volta para o Futuro

O primeiro De Volta para o Futuro é, sem sombra de dúvida, o coração e a alma da trilogia. Sua mistura de ficção científica, comédia e emoção é executada com precisão rara. Desde o momento em que Marty McFly acelera o DeLorean e viaja acidentalmente para 1955, o público é conduzido por uma história envolvente, cheia de ritmo e carisma.

A força do filme está em sua simplicidade: o roteiro de Robert Zemeckis e Bob Gale une o paradoxo temporal a dilemas humanos — a necessidade de encontrar o próprio caminho e reconciliar gerações. A dinâmica entre Michael J. Fox e Christopher Lloyd é pura alquimia, e cada cena é milimetricamente construída para equilibrar humor e suspense.

O filme é também um retrato da cultura pop dos anos 1980, com trilha sonora inesquecível e um visual icônico que se mantém atual. Assim como Gremlins e E.T. – O Extraterrestre, De Volta para o Futuro é um daqueles filmes que encantam na infância e continuam tocando o espectador na vida adulta. É o tipo de obra que define o que é “magia do cinema”.


Por que a trilogia ainda é insuperável

Mesmo com altos e baixos, a trilogia De Volta para o Futuro permanece como um exemplo de como o cinema pode misturar aventura, comédia e emoção de maneira universal. O carisma dos personagens, a criatividade da história e o equilíbrio entre entretenimento e sentimento tornam a saga de Marty e Doc uma experiência atemporal.

Em um momento em que Hollywood aposta em reboots e universos compartilhados, a franquia de Zemeckis continua intocável — um lembrete de que a originalidade e o coração ainda são os verdadeiros motores da nostalgia.

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