Resumo da Notícia
A Blumhouse, estúdio conhecido por sucessos do terror moderno, voltou a respirar aliviada com a estreia de O Telefone Preto 2 (The Black Phone 2), que em apenas um fim de semana quebrou o ciclo de quedas nas bilheteiras de 2025.
O filme é sequência direta do aclamado longa de 2022, baseado na obra de Joe Hill, e marca o retorno da mesma equipe criativa — o diretor Scott Derrickson, o roteirista C. Robert Cargill e o elenco formado por Mason Thames, Madeleine McGraw e Ethan Hawke.
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Segundo dados divulgados pelo Variety, até a manhã de domingo (19) o filme somava US$ 42 milhões em arrecadação global, sendo US$ 26,5 milhões nos Estados Unidos e US$ 15,5 milhões nos mercados internacionais. O desempenho transformou o título em a maior estreia da Blumhouse em 2025, superando em tempo recorde o faturamento total de “M3GAN 2.0”, que havia sido o principal sucesso do estúdio até então, com US$ 39,1 milhões.
Superando concorrentes internos
A produtora também havia lançado outros filmes de médio alcance ao longo do ano: o remake de “O Lobisomem” (Wolf Man), que fez US$ 34,1 milhões; o thriller “Drop: Ameaça Anônima”, voltado ao suspense de encontros, com US$ 28,7 milhões; e o terror psicológico “A Mulher no Jardim”, que encerrou sua exibição com US$ 23,3 milhões. Nenhum deles, no entanto, conseguiu recuperar o ritmo de público que o estúdio mantinha antes da desaceleração de 2024.
Um dos poucos projetos que escapam da comparação é “The Lost Bus”, estrelado por Matthew McConaughey, lançado de forma limitada nos cinemas e disponibilizado logo em seguida no streaming da Apple TV+, onde estreou diretamente no topo do ranking da plataforma.
Além de reverter a maré de resultados modestos, “O Telefone Preto 2” teve um desempenho de estreia superior ao do primeiro longa, que havia encerrado sua carreira comercial com US$ 161,4 milhões de bilheteria mundial — um número impressionante considerando o baixo orçamento de US$ 18 milhões.
A sequência, por sua vez, custou aproximadamente US$ 30 milhões e, segundo estimativas, precisa atingir US$ 75 milhões para cobrir integralmente seus custos. Com a resposta inicial, analistas consideram o caminho praticamente garantido para o equilíbrio financeiro.
A retomada da Blumhouse
O resultado também reforça o nome de Scott Derrickson, que retorna ao gênero após o sucesso do original, entregando um segundo capítulo capaz de unir público e crítica em torno da narrativa sombria de sequestros e fantasmas. Para a Blumhouse, a conquista tem peso simbólico: o estúdio vinha de um primeiro semestre irregular e precisava de um título que comprovasse fôlego criativo e apelo comercial.
“O Telefone Preto 2” assume, assim, o papel de divisor de águas em 2025, sendo o primeiro lançamento do estúdio a superar o ponto de equilíbrio exclusivamente nas bilheteiras — algo que outros projetos anteriores só haviam alcançado após contabilizar as receitas de vídeo sob demanda e plataformas digitais.
Com o êxito do novo capítulo, os olhos agora se voltam para “Five Nights at Freddy’s 2”, próxima grande aposta da Blumhouse e continuação da adaptação do game que arrecadou US$ 291,5 milhões mundialmente.
Se ambos os filmes mantiverem o ritmo, o estúdio pode encerrar 2025 com resultados acima das expectativas e reafirmar sua posição entre as potências do terror contemporâneo.
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