O governo federal trabalha para lançar, nas próximas semanas, um programa nacional de crédito para reformas habitacionais, com foco inicial nos beneficiários do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida prevê duas modalidades distintas de financiamento, voltadas tanto para pequenas melhorias quanto para intervenções estruturais mais significativas nas residências.
A proposta, que está sendo finalizada sob a coordenação do Ministério das Cidades, pretende liberar empréstimos de até R$ 5 mil para pequenas obras e compra de materiais e até R$ 30 mil para reformas maiores, como a construção de cômodos adicionais, substituição de telhados, instalação de caixas d’água e ajustes que exijam assistência técnica especializada.
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Segundo técnicos que acompanham as discussões internas, o presidente Lula tem insistido em um programa de fácil acesso e com mínima burocracia, permitindo que o crédito seja solicitado diretamente pelo aplicativo da Caixa Econômica Federal, instituição responsável pela operação dos financiamentos.
Em casos de compras realizadas em lojas credenciadas pela Caixa, o pagamento aos fornecedores será feito de forma automática, sem necessidade de apresentação de nota fiscal pelos beneficiários. Já para as intervenções de maior porte, será exigida a comprovação de serviços prestados por engenheiros, arquitetos ou tecnólogos, com emissão de nota fiscal correspondente.
Juros e prazos definidos
Apesar de ainda estarem em ajustes finais, os parâmetros financeiros já foram estabelecidos. As linhas de crédito deverão contar com taxas de juros entre 1,8% e 2,2% ao mês, com prazo máximo de pagamento de seis anos.
Sem espaço no orçamento tradicional da União para sustentar o programa, o governo buscou alternativas de financiamento. Foram reservados R$ 3 bilhões do fundo social do pré-sal exclusivamente para o novo crédito habitacional, além de outros R$ 15 bilhões remanejados do mesmo fundo para ampliar o alcance do Minha Casa, Minha Vida a famílias com renda bruta mensal de até R$ 12 mil, incluindo uma faixa de classe média.
A nova estratégia de habitação também surge em meio à tentativa do governo de recuperar índices de aprovação, que atingiram recentemente os níveis mais baixos dos três mandatos de Lula. Ao defender as novas medidas habitacionais, o próprio presidente já afirmou publicamente que pretende “ajudar as famílias que querem construir um quarto ou banheiro extra“, ampliando assim a dignidade e funcionalidade dos imóveis populares.
Além do crédito: pacote social inclui novas ações
As novas linhas de financiamento para reformas integram um pacote social mais amplo que o governo federal pretende apresentar em breve. Além do crédito habitacional, estão previstas:
- Criação de um novo Vale-Gás para famílias de baixa renda;
- Construção de pontos de descanso para caminhoneiros nas principais rodovias federais;
- Linhas de crédito direcionadas a entregadores por aplicativo, oferecendo condições específicas de financiamento.
Com esse conjunto de medidas, o Palácio do Planalto busca não apenas ampliar o alcance social de seus programas, mas também fortalecer o apoio popular em meio às pressões políticas e econômicas que marcam o atual cenário nacional.
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1 comentário em “Governo prepara crédito de até R$ 30 mil para famílias reformarem a casa”
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Não sei porque os cidadãos desse país adoram ter politicos de estimação.
Para mim todos são “farinha do mesmo saco”!
Direita e Esquerda, todos tem seu lado positivo e seu lado negativo.
A diferença entre um e o outro se dá apenas pela forma como eles dominam as massas (pessoas).
Um é pelo ódio, pelo desprezo às minorias, incitando contendas e autorizando o uso de armas para fins belicosos para formarem camicases quando se precisar dessas marionetes assustadas, enquanto o outro lado, coopta pessoas pelo sentimento, pelo emocional, pelos jargões “Lulinha paz e amor” ou pelo jargão prometendo “cerveja e picanha” e ninguém se atenta para isso, preferindo ter um ou outro como politico de estimação.
Enquanto isso, hospitais e postos de saúde abarrotados e filas que duram anos para uma cirurgia ou exame médico de imagem que nunca sai, ou uma consulta para um especialista, onde você morre e não é atendido.
Enquanto Isso na pasta da educação, um atraso de décadas nos separa do primeiro mundo, onde estamos nos aproximando cada ano que passa de ter metade da população como analfabetos funcionais.
Enquanto isso, na segurança pública, as facções tomando o controle das cidades e estados, por vezes cooptando políticos eleitos pelo povo, outras vezes os elegendo.
E assim caminhamos para o caos de uma sociedade de gados marcados e papagaios enjaulados.