O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) deu sinal verde para a convocação de 4.330 candidatos aprovados na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU). A autorização foi formalizada pela Portaria nº 3.114, publicada no Diário Oficial da União.
A medida permite que 16 órgãos e entidades federais iniciem o processo de nomeação dos candidatos aprovados em cargos que não exigem curso de formação inicial. Cada órgão será responsável pela nomeação e posse dos novos servidores.
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A expectativa do MGI é que as primeiras nomeações sejam publicadas em maio, abrangendo cargos de nível médio e superior, distribuídos em oito blocos temáticos. As áreas contempladas incluem administração, educação, estatística, engenharia, comunicação, tecnologia e políticas públicas. Entre os cargos estão analistas, técnicos, especialistas e pesquisadores.
Os órgãos autorizados a convocar os aprovados incluem ministérios como o da Gestão e da Inovação, Agricultura e Pecuária, Cultura, Saúde e Planejamento. Além de instituições como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Advocacia-Geral da União (AGU).
A autorização está amparada pela Lei Orçamentária Anual de 2025, que garante os recursos necessários para as nomeações.
Concurso Unificado: O “Enem dos Concursos”
O Concurso Público Nacional Unificado (CNU), apelidado de “Enem dos Concursos”, é considerado o maior concurso público já realizado no Brasil. Em sua primeira edição, realizada em 2024, o CNU atraiu 2.144.397 inscritos para disputar 6.640 vagas em cargos públicos de níveis superior, médio e técnico em 21 órgãos da administração pública federal. As remunerações variam de R$ 3.741,84 a R$ 22.921,71.
A primeira edição do CNU foi realizada simultaneamente em 218 cidades de todas as unidades federativas, com aproximadamente 1 milhão de candidatos participando das provas objetivas e discursivas. O objetivo do governo federal é democratizar o acesso da população às vagas do serviço público.
A segunda edição do CNU está prevista para o segundo semestre de 2025, conforme anúncio da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.