Adquirir um imóvel em leilão parece, à primeira vista, uma oportunidade imperdível. Afinal, há lances que começam em valores tão baixos quanto R$ 20 mil, R$ 30 mil, R$ 40 mil ou R$ 50 mil. Em tempos de juros altos e mercado imobiliário aquecido, conseguir uma casa ou apartamento por uma fração do preço de mercado atrai desde investidores experientes até famílias sonhadoras que veem no leilão uma chance real de conquistar o primeiro imóvel.
No Rio Grande do Norte, especialmente na Grande Natal — que abrange regiões como Nova Parnamirim, Emaús, Cajupiranga, Capim Macio, Ponta Negra e até Extremoz — essa prática tem ganhado força. O número de imóveis disponibilizados por bancos, empresas, particulares ou até pela Justiça tem aumentado, oferecendo variedade de opções: quitinetes, casas geminadas, apartamentos de médio padrão e até imóveis comerciais.
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Mas será que comprar um imóvel em leilão é realmente simples assim? A resposta, claro, é mais complexa.
Leilão é negócio, não milagre
Quem participa de um leilão precisa entender, antes de tudo, que está entrando em uma transação que exige responsabilidade, paciência e, acima de tudo, preparo. O edital é o principal documento que rege a negociação. É nele que constam as condições da compra, detalhes sobre o bem, a situação jurídica e, muitas vezes, o que o comprador só vai descobrir tarde demais: o estado real do imóvel.
É comum que imóveis leiloados estejam deteriorados, abandonados ou até ocupados por antigos proprietários. Em muitos casos, o arrematante precisa arcar com o custo — e o desgaste — de um processo judicial para retirar moradores, herdeiros ou ocupantes indevidos. Embora os editais deixem claro que a responsabilidade pela desocupação é inteiramente do comprador, essa parte do jogo costuma ser ignorada por quem se deixa levar pela tentação do “negócio da China”.
Ainda assim, há exceções. Muitos imóveis vêm desocupados, com documentação regularizada e em bom estado de conservação. São menos comuns, é verdade, mas existem. Por isso, a leitura atenta do edital e, sempre que possível, uma visita presencial à unidade são etapas inegociáveis.
Imóveis com preço de banana, mas com gosto de pimenta
Imagine pagar R$ 85 mil em um apartamento em Nova Parnamirim, mas ao entrar pela primeira vez se deparar com infiltrações, móveis quebrados, instalações elétricas expostas e paredes rabiscadas. É exatamente essa a realidade de muitos imóveis adquiridos em leilão. Em condomínios populares da Região Metropolitana, não é raro encontrar unidades vandalizadas ou com dívidas antigas de condomínio e IPTU que nem sempre são absorvidas pela parte vendedora.
Além da reforma em si, há o risco estrutural. Muitas dessas construções foram erguidas há mais de uma década, com materiais de qualidade inferior ou sem a manutenção devida. Portas empenadas, cerâmicas soltas, reboco comprometido, rede hidráulica sem pressão e ausência de laudo técnico são apenas o começo da lista.
Ou seja: se o imóvel é barato, é porque vai exigir investimento — seja em tempo, dinheiro ou ambos.
E quando a opção é demolir tudo?
No caso das casas, o cenário é ainda mais delicado. Muitas estão em terrenos valiosos, mas as estruturas são tão precárias que não compensam a reforma. A solução? Derrubar e começar do zero. Aqui, o custo da demolição entra na conta, além da necessidade de um novo projeto arquitetônico e de acompanhamento técnico. Pode parecer pesado, mas é justamente nesses casos que o retorno se mostra mais promissor.
Demolir e construir com padrão mais moderno pode aumentar exponencialmente o valor de revenda ou aluguel, principalmente se a localização for estratégica — como em vias de fácil acesso em Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz ou nos bairros de expansão urbana de Natal.
Nem tudo é problema: há boas oportunidades
Apesar dos riscos, não se pode negar que há verdadeiras joias escondidas entre os imóveis leiloados. Apartamentos bem localizados, com infraestrutura decente e baixo valor de mercado continuam aparecendo — especialmente quando o arremate é feito com atenção aos detalhes legais e estruturais.
Quem arremata um imóvel por R$ 140 mil e investe outros R$ 40 mil em reforma pode, facilmente, obter um bem valorizado acima dos R$ 230 mil, dependendo da localização e acabamento. Em regiões como Capim Macio ou Nova Parnamirim, esse tipo de valorização é cada vez mais comum.
E mais: em alguns leilões, os bancos quitam dívidas de IPTU e condomínio até a data do evento. Isso garante ao comprador uma entrada mais segura no imóvel, sem surpresas desagradáveis logo após a escritura.
Quem pode ajudar?
Após a compra, vem a fase mais delicada: transformar um imóvel mal acabado em um lar. Aqui, entra em cena a importância de contar com uma empresa séria, com experiência em reformas completas e construções do zero. É onde a M&R Engenharia se destaca no mercado potiguar.
Com atuação em obras de pequeno, médio e grande porte — tanto no setor privado quanto público — a M&R oferece acompanhamento técnico especializado, execução de projetos sob medida e acabamento de alto padrão. É a escolha natural para quem deseja reformar com segurança ou construir com planejamento e eficiência.
A empresa é conhecida por respeitar prazos, orçamentos e, acima de tudo, os sonhos de quem a contrata. Para quem arrematou um imóvel em leilão, contar com uma equipe como a da M&R é mais do que um alívio — é a certeza de que o “preço de banana” não vai se tornar um pesadelo de abacaxis.
📲 Entre em contato: @mer.engenharia | WhatsApp: (84) 99818-0208 | (84) 99921-8290