Os servidores do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte (IPERN) iniciaram nesta segunda-feira (7) uma paralisação de 48 horas, com previsão de retorno às atividades na quarta-feira (9). O movimento inclui atos públicos e piquetes organizados em frente à sede do instituto, em Natal, a partir das 8h em ambos os dias.
A paralisação foi aprovada em assembleia da categoria realizada no último dia 1º de julho, sob coordenação do Sindicato dos Servidores Públicos da Administração Indireta do RN (SINAI-RN). De acordo com o sindicato, a decisão foi motivada pela falta de respostas concretas do Governo do Estado às demandas apresentadas pelos trabalhadores, que aguardam avanços nas negociações.
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Entre as principais reivindicações está a reformulação da tabela salarial dos servidores, considerada defasada pela categoria. O SINAI-RN defende que o ajuste é essencial para recuperar o poder de compra dos trabalhadores e garantir condições dignas no serviço público estadual.
Além da pauta salarial, os servidores também pretendem utilizar a mobilização para dialogar com a sociedade sobre a importância estratégica do IPERN na gestão previdenciária do Rio Grande do Norte. O instituto é responsável por administrar os benefícios previdenciários dos servidores públicos estaduais e desempenha papel central no equilíbrio financeiro do sistema.
A categoria reforça que o movimento tem como foco a valorização dos servidores que atuam diretamente na manutenção da previdência estadual, setor que, segundo os trabalhadores, vem sofrendo com a ausência de investimento e reconhecimento por parte da administração estadual.
O movimento ocorre em um momento de maior atenção ao IPERN, já que o Estado do Rio Grande do Norte está em fase de preparação para um novo concurso público, o primeiro em 46 anos, que visa recompor os quadros da autarquia. A expectativa é que o concurso traga reforço para o atendimento e modernização dos serviços.
As atividades de mobilização seguem até esta terça-feira (8), com programação mantida pelo SINAI-RN. A categoria aguarda que o Governo do Estado reabra o canal de diálogo para tratar das reivindicações em pauta.