O senador Rogério Marinho (PL) confirmou sua pré-candidatura ao governo do Rio Grande do Norte nas eleições estaduais de 2026. Em entrevista ao programa Ligado nas Cidades, da Jovem Pan News Natal, Marinho delineou seu panorama político para o pleito, afastando a possibilidade de uma aliança com o atual prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União Brasil).
A justificativa para o distanciamento de Bezerra reside no apoio declarado do prefeito à senadora Zenaide Maia (PSD), figura com quem Marinho demonstra ter divergências ideológicas significativas. O senador expressou respeito pessoal por Zenaide, mas apontou para visões de mundo “absolutamente irreconciliáveis”.
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“Com todo o respeito à senadora Zenaide, que reputo uma pessoa muito cordial. Eu tenho um extraordinário relacionamento com ela do ponto de vista pessoal. Mas nós temos visões de mundo absolutamente irreconciliáveis. Ela é alguém que apoia o governo do PT, inclusive nacionalmente“, esclareceu Marinho durante a entrevista.
Marinho também comentou sobre a possibilidade de uma chapa entre Zenaide Maia e a atual governadora Fátima Bezerra (PT) para o Senado. Diante desse cenário, o senador declarou que trabalhará ativamente para derrotar ambas, posicionando-se como oposição a um governo que ele classifica como prejudicial ao país.
“Eu acho que presta um desserviço ao país a gente levar pessoas alinhadas com esse desgoverno lá para o Senado Federal. Basta o que está acontecendo hoje no país, que está com sérias dificuldades do ponto de vista econômico, um governo irresponsável que está barrigando um problema que ele mesmo criou“, completou.
As críticas do senador não se restringiram ao cenário estadual. Marinho também direcionou seus comentários ao governo federal, liderado pelo presidente Lula (PT), classificando a gestão como “irresponsável” e acusando-a de repetir erros do passado. O senador questionou a ausência dos ministros da Fazenda e Planejamento, Fernando Haddad e Simone Tebet, durante a apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sinalizando uma preocupação com a condução da política econômica do país.
“Semana passada foi apresentada a lei de diretrizes orçamentárias. Pela primeira vez essa lei é apresentada e o ministro da Fazenda e o ministro do Planejamento não aparecem. Porque eles quebraram o país. Eles anunciam que em 2027 não tem recurso para custeio, para pagar o piso da saúde e da educação. Essa é irresponsabilidade que o PT tem feito ao longo do tempo”, apontou.
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