Quantidade de jacarés no lago de Maracajaú assusta moradores e gera preocupação

Até o momento, não há relatos de ataques a moradores, mas a comunidade teme que a expansão da presença dos jacarés possa gerar situações de risco.
Quantidade de jacarés no lago de Maracajaú assusta moradores e gera preocupação
Foto: Reprodução

O aumento do volume de água durante o período chuvoso tem provocado um novo crescimento no número de jacarés avistados fora do lago que se forma anualmente na praia de Maracajaú, em Maxaranguape, na Região Metropolitana de Natal. O fenômeno, que já vinha sendo observado em anos anteriores, chamou ainda mais atenção nos últimos meses devido à quantidade crescente de animais próximos a residências e espaços públicos.

Nesta terça-feira (1º), novas imagens começaram a circular pelas redes sociais e demonstram bem a situação. Segundo moradores da localidade, a presença de jacarés no lago não é uma novidade, mas nunca havia sido registrada em tamanha proporção. O que mais preocupa a comunidade é que alguns animais já foram vistos circulando fora do lago e até invadindo quintais e áreas residenciais.

Eles sempre apareciam na época das chuvas, mas agora são muitos. Já vimos jacaré perto de casa, no quintal do vizinho e circulando na área onde as crianças brincam”, relatou um morador.

Lago se forma anualmente e preocupa comunidade local

O lago temporário, que surge durante a estação chuvosa, se forma na mesma área todos os anos. A região onde ele se estabelece é próxima a casas e está localizada a aproximadamente 500 metros de uma escola da comunidade.

O aumento no volume de água e a possível expansão do lago podem estar contribuindo para que os jacarés saiam do seu ambiente natural e se aproximem das áreas urbanizadas.

Moradores afirmam que, apesar de já conviverem com a formação do lago, o número de jacarés em 2025 é consideravelmente maior que em anos anteriores. Esse crescimento tem gerado apreensão, principalmente pela proximidade com residências e espaços frequentados por crianças e famílias.

Até o momento, não há relatos de ataques a moradores, mas a comunidade teme que a expansão da presença dos jacarés possa gerar situações de risco. O caso reforça a necessidade de monitoramento por parte dos órgãos ambientais e das autoridades responsáveis pela fauna local, principalmente para avaliar se há condições adequadas de manejo ou remoção segura dos animais que se aproximam das áreas residenciais.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) podem ser acionados para acompanhamento da situação e avaliação técnica do equilíbrio ambiental da região.

Enquanto isso, os moradores mantêm o alerta redobrado, especialmente nas áreas próximas ao lago e no trajeto de acesso à escola. Veja vídeo:

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