Os profissionais de enfermagem do Rio Grande do Norte iniciaram nesta terça-feira, 6 de agosto, uma paralisação de 48 horas. A mobilização ocorreu inicialmente em frente à Governadoria, onde os trabalhadores exigiram o pagamento retroativo do Piso Nacional da Enfermagem. Um dos pontos altos do protesto será a assembleia conjunta da categoria, marcada para esta quarta-feira, 7 de agosto.
João Assunção, diretor do Sindsaúde/RN e integrante da comissão do Piso, criticou a lentidão do governo em cumprir as promessas feitas. “O que vemos em todas as reuniões é a falta de agilidade para resolver essa questão junto ao Ministério da Saúde“, declarou Assunção, referindo-se aos pagamentos retroativos de maio a agosto de 2023 que ainda não foram realizados.
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Além dos pagamentos retroativos, os enfermeiros têm outras reivindicações importantes. Entre elas, o reajuste do Piso Salarial, a inclusão do Piso no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), o pagamento do Piso aos aposentados e a aprovação da PEC 19/2024.
A insatisfação da categoria não é recente. “Por isso, diante da enrolação de mais de um ano, os servidores e servidoras da enfermagem do estado aprovaram uma paralisação de 48h para os dias 6 e 7 de agosto“, afirmou o Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte. Eles destacaram que a paralisação inclui servidores do estado e municípios, com exceção do município de Natal, que está proibido de realizar greves e paralisações por uma decisão judicial a mando do prefeito Álvaro Dias.
Em resposta às reivindicações, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou que está aguardando um posicionamento do Ministério da Saúde para apresentar uma data sobre o pagamento dos retroativos. Essa espera tem sido um ponto de tensão entre os profissionais e o governo, com os trabalhadores buscando uma resolução rápida para suas demandas.
