Nova unidade da Liga Contra o Câncer será construída em Parnamirim

A nova unidade da Liga será erguida numa área de 4 mil metros quadrados e terá construção em três etapas.
Nova unidade da Liga Contra o Câncer será construída em Parnamirim
Projeto da nova unidade da Liga Contra o Câncer em Parnamirim

O município de Parnamirim vai receber uma nova unidade da Liga Contra o Câncer, ampliando significativamente a rede de atendimento oncológico no Rio Grande do Norte.

A estrutura será instalada em um terreno de 4 mil metros quadrados já doado ao projeto e terá impacto direto sobre uma população estimada em 800 mil pessoas da Grande Natal e da região Agreste. O investimento envolverá cerca de R$ 67 milhões.

A definição da implantação ocorreu após reunião entre a Superintendência da Liga e o senador Styvenson Valentim, que garantiu alocação de recursos federais para viabilizar a obra. A visita técnica ao local também contou com a presença da equipe diretiva da Liga, formada por Arthur Villarim, Luciano Luiz e Ricardo Curioso, que detalharam o projeto de expansão da instituição no estado.

A nova unidade será erguida em três etapas e concentrará serviços de alta complexidade em diagnóstico e tratamento do câncer. O projeto prevê salas de infusão para quimioterapia, pequenas cirurgias, endoscopia digestiva e mamografia, além de serviços de imagem como ultrassonografia, tomografia, ressonância magnética, PET-CT e medicina nuclear.

Além do atendimento clínico especializado, a estrutura também contará com consultórios de oncologia e diversas outras especialidades, formando um Centro de Oncologia Integrada.

Outro eixo estratégico da unidade será a instalação de uma sede do Instituto de Ensino, Pesquisa e Extensão (IEPI), que hoje é considerado o maior centro de formação e pesquisa oncológica do Norte-Nordeste. A presença do IEPI em solo parnamirinense deve fortalecer ainda mais o papel da Liga na formação de profissionais da saúde e no desenvolvimento científico da região.

Segundo os diretores da Liga, a nova unidade vai descentralizar o acesso aos tratamentos oncológicos, desafogar os serviços da capital e ampliar o alcance das ações de prevenção, diagnóstico e reabilitação. O projeto também está alinhado à diretriz de interiorização da atenção oncológica no estado.

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