Uma operação em curso da Polícia Civil já culminou na prisão de 12 pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira (União Brasil), e de seu pai, Sandi Alves de Oliveira. O crime ocorreu na manhã de terça-feira (27) e deixou a cidade de João Dias, no interior do Rio Grande do Norte, em estado de choque.
O delegado Alex Wagner, que lidera as investigações, informou que os suspeitos foram presos em duas localidades distintas. Um taxista e um passageiro foram detidos na zona rural de Antônio Martins, enquanto os outros dez suspeitos foram capturados na zona rural de João Dias.
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As investigações revelaram que os criminosos utilizaram dois veículos para cometer o crime. Um Nissan de cor preta foi encontrado abandonado próximo ao local da prisão do taxista. O carro estava crivado de balas, indicando que houve um tiroteio durante o ataque. O outro veículo utilizado no crime foi achado parcialmente queimado em uma estrada carroçável, o que dificulta sua identificação.
Durante a prisão dos dez suspeitos em João Dias, a Polícia Civil apreendeu 13 armas de fogo, incluindo fuzis, espingardas calibre 12, pistolas e revólveres, além de uma grande quantidade de munições. Este arsenal sugere que o crime foi premeditado e executado por um grupo organizado.
As investigações continuam, e a Polícia Civil busca identificar os mandantes do crime e esclarecer o motivo por trás dos assassinatos. O delegado Alex Wagner declarou que “as diligências seguem intensificadas na região” e que novas prisões podem acontecer a qualquer momento.
Detalhes do crime
Marcelo Oliveira foi baleado na manhã do dia 27 de agosto em um atentado ocorrido na cidade de João Dias. Conforme relatado pela Polícia Civil, o prefeito foi imediatamente levado para um hospital em Catolé do Rocha, na Paraíba, a aproximadamente 15 km de distância do local do atentado. No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e veio a falecer.
Além de Marcelo, seu pai, Sandi Alves de Oliveira, também foi atingido pelos disparos. Sandi foi alvejado na cabeça com uma arma de grosso calibre e morreu no local do crime. Segundo informações fornecidas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesed), as circunstâncias e a motivação do atentado ainda não foram esclarecidas, e uma investigação está em andamento para identificar os responsáveis.
A população de João Dias, ainda abalada, aguarda por respostas sobre os detalhes do crime. A polícia pede que qualquer informação relevante seja compartilhada anonimamente através dos canais de denúncia.